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Nos últimos tempos, o Atlético tem se tornado um ‘fim de ciclo’ dos treinadores do Flamengo. Os técnicos Domènec Torrent e Rogério Ceni foram demitidos após derrotas para o Galo e ambos foram cenários muito parecidos com o que o atual treinador do Flamengo, Renato Gaúcho, Vive.

Neste sábado, as equipes se enfrentam no Maracanã em partida decisiva pelo Campeonato Brasileiro. E Renato Gaúcho, comandante rubro-negro, está sob pressão e polêmicas internas no clube.

A goleada por 3 a 0 sofrida para o Athletico-PR, em pleno Maracanã, aumentou as críticas a respeito da comissão técnica e do próprio Portaluppie, o que mais incomodou o público geral foi o time sem organização defensiva e nem tática de modo geral.

Renato Gaúcho chegou a entregar o cargo à diretoria, que não aceitou e o manteve no comando após a eliminação na semifinal da Copa do Brasil. É certo, porém, que a pressão é crescente e o jogo com o Galo pode definir os rumos flamenguistas para o resto da temporada.

Afinal, o duelo deste sábado, às 19h, no Maracanã, pela 29ª rodada, é importante na briga pelo título do Brasileirão. O Atlético lidera a competição, com 59 pontos – dez à frente do segundo colocado Palmeiras. Com 46, o Flamengo é o quarto, mas jogou duas vezes a menos que o Galo e, por isso, é apontado como um dos principais concorrentes alvinegros pela taça.

Terceiro técnico do Flamengo em 11 meses

O espanhol Domènec Torrent caiu em 9 de novembro de 2020 após duas goleadas sofridas no Brasileirão. A primeira foi por 4 a 1 para o São Paulo, no Maracanã. A segunda – e decisiva – foi por 4 a 0 para o Galo de Jorge Sampaoli, no Mineirão.

Em 7 de julho deste ano, o Atlético venceu o Flamengo por 2 a 1, no Mineirão, pela Série A. Dias depois, a diretoria do clube carioca decidiu pela troca de comando – nem tanto pelo revés contra o Galo, mas mais em função de documento e áudio vazados e uma confusão nos bastidores.

O escolhido para substituí-lo foi Renato Gaúcho. Após um início promissor, com bom futebol e várias goleadas, o time perdeu fôlego. São quatro partidas seguidas sem vencer – recorde desde a saída de Jesus – e uma pressão crescente. E o próximo rival é justamente o Galo, que tem sido algoz recente do time.

SRN

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