A eliminação para o Al Hilal trouxe um caminhão de questionamentos ao Flamengo, principalmente no que se refere ao planejamento. A mudança na comissão técnica, há menos de um mês da primeira decisão de 2023, trouxe novas críticas ao método de trabalho da diretoria rubro-negra. Nesta quinta-feira (09), Marcos Braz, VP de futebol do clube, trouxe respostas à Nação.

Em entrevista ao Globo Esporte e canais Globo, o dirigente foi questionado sobre um dos assuntos mais polêmicos deste início de temporada no Flamengo: a troca no comando técnico. De acordo com Marcos Braz, o multicampeão Dorival Júnior seria substituído de qualquer maneira – independente da disponibilidade de Vítor Pereira no mercado.

O Flamengo, na Libertadores, teve o maior aproveitamento da história de um clube. Ganhou 12 de 13 jogos, e o empate aconteceu um em um impedimento de quase um metro, porque não tinha VAR. Temos confiança no grupo, que é vencedor e campeão. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe –, e prosseguiu:

E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso -, justificou.

O dirigente ainda reforçou que teve certeza ao escolher pelo ex-corinthians: “A contratação do Vítor foi com convicção, isso é o mais importante para deixar claro. Não é porque perdemos duas finais que vou mudar o meu discurso. A gente entendeu internamente que precisaria fazer essa mudança, e assim foi feito”.