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Apesar do momento turbulento que vive o Mais Querido, após sua segunda derrota consecutiva, e vendo o título brasileiro ficar cada vez mais difícil, o diretor executivo do clube, Bruno Spindel, demonstrou otimismo no título do Brasileirão. Reconhecendo também que a performance do time não está como era esperado.

Nesta sexta-feira (15), Bruno Spindel, concedeu uma entrevista ao programa Seleção SporTV para falar um pouco desse momento turbulento que o Mais Querido está passando. Não foi diretamente como alguns Rubro-Negros esperavam, mas ele pode falar algumas coisas que despertaram o interesse do torcedor.

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Na entrevista, Bruno não poupou otimismo apesar do momento difícil e a diferença de 7 pontos para o líder. O Diretor também falou que ele pelas qualidades que o clube oferece e pela capacidade do treinador e do elenco, os resultados estão abaixo do esperado.

– Todos sabem que a performance é abaixo do que a gente esperava, para o que foi feito de investimento, para a capacidade do treinador, para a estrutura. A gente tem essa consciência. É um elenco de jogadores de seleção do goleiro ao centroavante. É muito frustrante ter o resultado até o momento, abaixo do que a gente espera – mencionou Spindel

Apesar da forte pressão sofrida no treinador, Rogério Ceni. Spindel mostrou confiança e respaldo para fazer o que Ceni entende que seja necessário junto com o grupo, e mesmo os resultados positivos não aparecendo, falou que nos trabalhos feitos ao longo da semana, o grupo, junto ao treinador, se cobram demais para fazer o mesmo dentro de campo.

– O trabalho diário, a intensidade, a competição dentro dos treinos, o trabalho tático, técnico, físico, a carga diária, tudo isso dá uma confiança grande de que a hora que o trabalho for para o campo o resultado vai vir. O grupo e o treinador se cobram demais sobre esse aspecto do resultado, de fazer o que está sendo feito no treino dentro do campo.

Entre todas a dificuldades que o Rubro-Negro vive, o dirigente acredita que foi um ano atípico, e que as particulares desta temporada, impactaram no desempenho do time dentro de campo. Citando até a saída do “Mister” e os outras mudança feitas no comando ao longo da temporada.

– A pandemia, e essas questões de troca de treinador, a decisão do Mister de ir para Portugal, impactam na performance, sempre tem uma adaptação. Entrando no terceiro ano, a gente só demitiu um treinador. É algo diferente do que ocorre no futebol brasileiro. É óbvio que as mudanças têm impacto, mas apenas uma delas foi decisão do clube – explicou. A pandemia, e essas questões de troca de treinador, a decisão do Mister de ir para Portugal, impactam na performance, sempre tem uma adaptação. Entrando no terceiro ano, a gente só demitiu um treinador. É algo diferente do que ocorre no futebol brasileiro. É óbvio que as mudanças têm impacto, mas apenas uma delas foi decisão do clube – afirmou. Também falou que isso não é uma desculpa nem tentativa de explicar os maus resultados.

O Dirigente do Mais Querido, falou que no fim da temporada vai ocorrer um aprofundamento da diretoria em base da avaliação do que ocorreu ao longo do ano. E o mesmo afirmou que há autocrítica em todos setores, mas que é preciso esperar o fim do Brasileirão.

– A gente passa por esse processo de autocrítica sempre. O ano ainda não terminou. A gente, no momento, está focado em fazer tudo que está no nosso controle para ser campeão. Esse processo vai ser aprofundado quando terminar a temporada. Você precisa terminar a temporada para fazer um processo de avaliação mais profundo. A gente precisa esperar a temporada terminar para que as avaliações sejam feitas de forma completa. Ninguém deixa de assumir suas responsabilidades. A cobrança é muito pesada, do presidente, e ela vai descendo para a estrutura.

Enquanto o isso o Rubro-Negro segue se preparando para a próxima partida, segunda-feira (18), no estádio da Serrinha, em Goiânia, válido pela trigésima rodada do Campeonato Brasileiro. A expectativa é que a temperatura permaneça quente até lá.