Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Flamengo se posicionou em nota sobre a desistência da contratação de Rafinha, o lateral se pronunciou e nesta segunda (22), concedeu entrevista ao ‘Seleção Sportv’. Na conversa, o camisa 13 revelou tudo sobre a negociação, incluindo valores integrais. Contudo, a notícia que mais agitou a web foi a declação sobre a guerra política dentro do clube:

– O treinador me queria (Ceni), o departamento todo queriam, os torcedores, mais importantes, me queriam e a parte financeira não era problema. Eu flexibilizei o máximo para receber meu salário em 2022, fiz tudo. Assim, é chato. Fui vítima de uma guerra política. Distorceram falando que era parte financeira e não foi. – disse, antes de completar.

– Eu não sabia dessa guerra. Se acaso, no futuro, acontecer alguma coisa, eu vou virar a chave de novo. Não tem mágoa de ninguém, mas paguei por uma situação que não tem nada a ver, pois meu papel é no campo. Eu não tenho que pagar essa conta. Fui usado nessa guerra. – completou

Rafinha apenas afirmou o que muitos torcedores já sabem, uma guerra interna entre Braz e Bap, ambos dirigentes não se entendem e em diversos momentos já entraram em atritos políticos. Dessa forma, Rafinha afirmou que sua postura de liderança iria expor algumas problemas dos bastidores:

“Eu era um líder no Flamengo. Não me deixaram voltar porque o departamento de futebol ficaria mais forte. Quem perde é o Flamengo. Porque todos nós trabalhamos em prol do Flamengo, para ajudar o Flamengo.”