A manhã no Ninho do Urubu foi marcada pela ausência de Pedro na reapresentação do Flamengo. Antes da atividade, Sampaoli realizou um bate-papo com o elenco para tratar a saída de Pablo Fernández, preparador físico que agrediu o camisa 9 com um soco.
A conversa durou alguns minutos e trouxe à tona o posicionamento dos jogadores a respeito do assunto: repudiaram a atitude de Pablo e aprovaram a manutenção de Sampaoli no cargo. O elenco separou bem a situação e não viu motivo para que o argentino também fosse demitido por uma atitude que partiu de outro membro da comissão técnica.
No papo, Sampaoli reforçou que repudiou o ato de Pablo, além de ter falado sobre a boa fase que vive o Flamengo no momento: uma derrota em 21 jogos. O argentino pediu que o grupo ficasse cada vez mais unido em função das três competições em disputa: Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
Ausência de Pedro no treino
Desde a agressão, o elenco prestou apoio irrestrito a Pedro. O volante Thiago Maia, o zagueiro Pablo e o atacante Everton Cebolinha inclusive foram até a delegacia em Belo Horizonte, visto que foram os que testemunharam o soco. Léo Pereira foi um dos atletas que prestou apoio publicamente ao companheiro através da rede social.
A ausência do atacante ao treinamento, porém, mudou um pouco o cenário do apoio irrestrito. A maioria dos jogadores não concordou com a atitude de Pedro. Além disso, alguns atletas se incomodaram com o lado ‘fominha’ que o camisa 9 apresentou nos minutos que esteve em campo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, na semana passada.
Pedro faltou o treino sem dar qualquer justificação para a direção. A justificativa aconteceu somente horas depois, quando o clube entrou em contato com o jogador. O atacante relatou dores no rosto e não se sentiu confortável em ir ao clube.
