De acordo com o jornal O Globo, o vice-presidente de Futebol pode ser o primeiro integrante da “barca” rubro-negra, e ser demitido do Flamengo. Segundo a informação do jornalista Diogo Dantas, a permanência de Marcos Braz virou debate entre a diretoria rubro-negra, de olho no planejamento para 2022. Nesse sentido, Rodolfo Landim é cobrado de uma gestão mais profissional na principal pasta do clube.
Ao longo do último triênio, a gestão de Braz a frente do futebol teve seis treinadores e somente um bem sucedido: Jorge Jesus. Coincidência ou não, foi quando o treinador português trouxe profissionais próprios e “fechou” o departamento contra a influência de cartolas. Logo depois da saída do Mister, com cinco títulos na bagagem e um vice Mundial, o departamento passou por uma reformulação. Recentemente, por causa das recorrentes lesões no elenco, a escolha de Braz pelo preparador físico Alexandre Sanz é a mais questionada entre os torcedores.
Além disso, Braz possui um certo desgaste com outros vice-presidentes do clube, e por isso, procurou se blindar dentro da gestão do clube. Dessa forma, o dirigente trouxe Bruno Spindel para o cargo de diretor, e os ex-jogadores Juan e Fabinho como gerentes de futebol. Do mesmo modo, no famoso “Conselhinho”, Braz conseguiu o apoio dos membros. Com exceção apenas do desafeto Luiz Eduardo Baptista, vice de relações externas.
Por fim, com as eleições do clube para os próximos três anos se aproximando, a pressão sobre Braz aumenta. Nesse ínterim, uma ala da diretoria encabeçada por Bap, deseja que o futebol seja tão profissional quanto outras áreas do clube. Juntamente com cartola, o vice de Finanças, Rodrigo Tostes, e o vice de Comunicação, Gustavo Oliveira, o pensamento é de um novo diretor de futebol. Contudo, nenhum deles pensam em sentar na cadeira do VP de futebol, assim como não há no futebol brasileiro alguém com tal currículo para o Flamengo.