Foto: Reprodução InternetA CBF acatou o pedido do Ministério Público e Polícia Militar de São Paulo, para que o jogo entre Palmeiras e Flamengo, válido pela 36ª do Campeonato Brasileiro, acontecesse apenas com a torcida do clube paulista. Porém, o vice-jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, não gostou muito da atitude da CBF e disparou contra a PM de São Paulo.
“Não vejo nenhuma situação tão grave de segurança. Isso é preguiça de trabalhar. Aqui no Rio, antes da semifinal (Libertadores) contra o Grêmio, havia o temor de invasões e tumulto. O que fez a polícia? Investigou e prendeu quem deveria e o jogo transcorreu tranquilamente. Agora, pegaram três mensagens de internet, de redes sociais para criar uma situação subjetiva de que haveria risco ao torcedor. Isso pra mim, é preguiça. Sinônimo de incompetência. Se SP não pode receber 4 mil flamenguistas num estádio, que mude o jogo para outro estado que tenha competência para isso”, disse o vice-jurídico do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches.
Para o time carioca, a medida beneficia o Palmeiras.
“Aqui no Rio, disponibilizamos 4 mil ingressos para a torcida do Palmeiras, mas deixamos de vender 10 mil lugares aproximadamente. em função dos isolamentos que temos de fazer. Lá, eles vão vender tudo? O adversário não fez nada para impedir essa decisão, foi conivente, porque vai se beneficiar desportivamente e financeiramente. Isso não pode acontecer”, afirmou, Rodrigo ao GloboEsporte.com.
Veja o que fala o regulamento sobre o caso.
Art. 86 – O Clube visitante terá o direito de adquirir, com pagamento prévio, a quantidademáxima de ingressos correspondente a 10% (dez por cento) da capacidade do estádio ou dacapacidade permitida pelos órgãos de segurança, desde que se manifeste em até 3 (três) dias úteis antes da realização da partida através de ofício dirigido ao Clube mandante,obrigatoriamente com cópia às Federações envolvidas e à DCO.