Após o jogo, um torcedor do Palmeiras atirou um celular em cima de Gabigol, quando o atacante deixava o campo de jogo. Ele riu, pegou o aparelho e o arremessou no chão. Na zona mista do Estádio Mané Garrincha, o camisa 10 rubro-negro, foi questionado sobre a situação. Como de costume, Gabi ironizou:

“Eu entendo a raiva deles, eu sempre faço gol. Consigo entender a raiva. Daqui a pouco vai ficar uma situação complicada. É perigoso eu levar a culpa porque eu quebrei o telefone do cara, não sei de quem foi, um homem ou mulher. Mas a pessoa tacou o telefone e eu terminei o trabalho”, disse ao Flazoeiro.

A ironia de Gabi tem fundamento. Desde que chegou no Flamengo, o atacante enfrentou o Palmeiras oito vezes e marcou oito gols. Uma média incrível de um gol por jogo. Com os dois gols marcados neste sábado, Gabi chegou aos 14 gols em decisões com o Manto Sagrado. Mesmo assim, o novo camisa 10 da Gávea não trata finais como jogos especiais.

“Para mim é mais um jogo, sinceramente. Todos sabem que eu gosto de jogar jogos importantes. É deixar para as pessoas que estão vendo fazer alguma coisa. Fiquei sabendo que a multa da última vez quando jogaram alguma coisa foi de R$ 1 (risos), então, já que eles não vão resolver não tem muito o que fazer”, concluiu.