Em matéria exclusiva do jornal “ODia”, o jornalista Venê Casagrande liberou mais um trecho da reunião entre o presidente da CBF, Roberto Caboclo, e presidentes de diversos clubes do país. Caboclo inicialmente fala sobre as ações que a CBF e os clubes realizaram durante a pandemia e fazendo uma comparação com as ações efetivas das esféricas públicas:
“A CBF, as federações e os clubes fizeram um trabalho lindo, maravilhoso, que eu vou dizer indefectível. Quando demonstraram todo o trato, desde as camisas dos clubes, até as ações sociais demonstradas. E fizeram de coração, agindo de forma plural. Uma ação social efetiva. Como poucos ramos da sociedade fizeram. Desde os governos municipais, governos de estado ou até federal. Fizemos funções sociais que ninguém fez, os clubes fizeram, as federações fizeram e a CBF fez.”
Caboclo cita o Flamengo como parâmetro para mostrar que os clubes não são diferenciados pela entidade máxima do futebol brasileiro:
“O Flamengo tem uma camisa gigante, mas aqui ele é tratado igual a uma camisa, quase igual, ao que foi rebaixado. Ao Oeste de Itápolis, ao Oeste de Barueri. Não diferenciamos nenhum clube. Não existe o gigante, não existe o pequeno. Nós tratamos os clubes de forma equânime, cada um com seu potencial econômico e financeiro. Naturalmente, cada qual vai ser mantido no seu patamar, cada um vai ser resguardo na maneira em que manteve, se respeitou, se guarneceu.”
Apesar de entender que o Mais Querido não deve ser diferenciado, o presidente da CBF cita o Flamengo em outra condição de status, em relação aos demais grandes clubes do Rio de Janeiro, citando a necessidade de uma negociação coletiva entre os clubes:
“Por que eu vou dizer aqui, que se não houver negociação coletiva, o Brasil perde. Perde o Nordeste, todos. O Bahia, Fortaleza, Ceará. Perdem os clubes do Rio, que nunca vão se equiparar. Perdem o Botafogo, Vasco e Fluminense. E elevo o Flamengo ao status que merece hoje.”
E aí torcedor, concorda com as declarações de Caboclo?
SRN
Twitter: ds_fortunato
