Foto: Ricardo Duarte/Internacional e Alexandre Vidal/Flamengo

Adversários na briga pelo título brasileiro, Rogério Ceni e Abel Braga duelam neste Domingo, no Maracanã, pela 37° rodada do Brasileirão, em jogo que vale o caneco. O técnico colorado possui um ponto de vantagem em relação ao time de Ceni, que, por sua vez, tem o fator casa como aliado na partida mais importante do campeonato. Porém, essa não é a primeira vez que os técnicos se encontram em uma “final”.

Em 2006, Ceni, como goleiro, e Abel, como treinador, se enfrentaram pela final da Copa Libertadores da América. Na ocasião, o Inter de Abel superou o São Paulo de Rogério e ficou com o título. Dessa vez à beira do campo, o ex-camisa 01 pretende conquistar o primeiro título nacional na função, além de trazer o octa para a Gávea. Já o treinador da equipe gaúcha tem a missão de tirar o Inter da fila de espera. Afinal, são mais de 41 anos sem conquistar o Brasileirão.

Os técnicos chegam para o confronto deste Domingo com aproveitamentos idênticos. Desde que assumiu o Flamengo, Ceni disputou 16 partidas: venceu 10, empatou 3 e perdeu 3, somando 68,7% de aproveitamento. O Internacional possui os mesmos números sob a tutela do comandante Abel Braga, configurando assim um empate técnico. A diferença, porém, é percebida nos números de gols.

Segundo o SofaScore, o Fla balançou as redes 32 vezes com Ceni no comando, enquanto o Inter de Abel somente 28. Em compensação, sofreu 1 tento a menos que o Rubro-Negro carioca. O que mais chama atenção nos números é a quantidade de grandes chances criadas quando comparadas à conversão delas em gols. O colorado totaliza 38 oportunidades claras, enquanto o Mais Querido tem incríveis 62. Todavia, o contraste na porcentagem de conversão chega a assustar: 55% das chances claras se transformam em gol na equipe de Abel, contra apenas 29% no time de Ceni.

 

No atual cenário, o baixo aproveitamento do Fla nas finalizações explica, em parte, o porquê de o time não ter chegado à primeira colocação até a 36° rodada do  campeonato. Porém, nada que um confronto direto não resolva. Se quiser ser campeão, o ataque do Mengão tem que estar com a pontaria afiada, além de não falhar defensivamente como de costume.