Foto: Alexandre Vidal
Foto: Alexandre Vidal

Gabigol é um dos artilheiros do século do clube, em 2019, quando o atacante chegou e vivenciou somente vitórias e títulos, em 2020/21, vê a equipe sofrendo uma grande pressão por bons resultados. Apesar da idade, Gabriel é um dos líderes do Flamengo e costuma chamar a responsabilidade para si.

No último, quando acabou derrotado por 2 a 0 pelo Ceará, o atacante Gabigol iniciou o duelo no banco de reservas. Nesta sexta-feira (15), o camisa 9 concedeu entrevista coletiva e descartou qualquer irritação com Ceni ou polêmica com Diego Ribas:

– Sou muito espontâneo, sou uma pessoa que, de coração, é assim independente do que seja, tanto para o bom quanto para o ruim. Mas não. Eu estava no banco, óbvio que eu não gosto de ficar no banco, mas qual jogador gosta? Eu quero jogar, quero ajudar, mas também respeito os meus companheiros, respeito quem entrou. Vi que muita gente falou besteira, principalmente sobre a camisa do Flamengo. Sendo que, contra o Fortaleza (no primeiro turno), eu também estava -, disse ele.

– Falar menos e vencer jogos. –, completou o atleta

Gabigol minimizou a pressão e mostrou confiança contra o Goiás — Foto: Alexandre Vidal / CRF

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Falta de comando?

– Não, a gente tem sempre pessoas que dão respaldo para a gente, como Landim, Marcos Braz, Spindel e o nosso treinador. Não sinto que falta isso. Eu sinto que faltam os resultados. Quando a gente ganha é tudo maravilhoso.

Líderes do elenco, quem são?

– Cada um tem a sua liderança. O Filipe fala mais com a gente e não com a imprensa. Diego Alves, Diego são líderes em campo. Tem eu que sou um líder, mas totalmente diferente deles. Totalmente espontâneo, que vai no juiz e briga pelo time. O Gerson tem comprado a nossa ideia de ser um líder. Renê e Arão estão aqui há muito tempo. Liderança é o que não falta. Precisamos voltar a vencer os jogos que aí vai ter líder para caramba.

Motivo dos resultados ruins

– É uma mistura de coisas. Não só incompetência nossa, mas mérito do adversário. Precisamos eliminar isso. Estamos estudando o Goiás, como eles estão nos estudando. Precisamos melhorar em bola parada, lances que talvez não demos muita importância.

Relação com Ceni

– É muito boa. Com Dome, falaram que briguei com ele no vestiário, que eu não gostava. Com Jorge (Jesus) também. Ceni é um cara que eu aprendo muito. É um cara experiente, que já venceu tudo e está aqui de corpo e alma. Estamos aqui para ajudá-lo e ele nos ajudar também.

 

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