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Ele resistiu bravamente. Ano atípico, com pandemia de coronavírus, alguns meses fechados e quando aberto, não teve público, ou seja, queda de receita e mesmo assim sobreviveu com renda dos clubes que o administram. De quem estamos falando? Dele mesmo, o Glorioso Estádio Mário filho, ou Maracanã.

O estádio é administrado atualmente pela dupla Flamengo/Fluminense. Os cariocas criaram uma empresa Fla-Flu, afim de administrar com uma única gestão. O capital que entra não se mistura com os cofres dos times e só poderá ser sacado com uma  permissão dada pelo governo do Rio de Janeiro. A renda com público era destinada a despesas como limpeza, aluguel e outras coisas. A sobra vai para o cofre dos clubes.

Os camarotes eram, até o começo da pandemia, a principal receita. O restante vinha de patrocínios pontuais e importantes. Todos os camarotes foram vendidos ainda em  novembro de 2019, mas as parcelas mensais foram interrompidas junto com a ordem de fechar o estádio no início do ano.

houveram 20 partidas com público neste ano, onde o estádio recebeu um total de 681.855 pessoas. Quanto ao aluguel por jogo, o borderô (lista de títulos, a pagar ou a receber, referentes a bens de consumo ou serviços prestados), da final da Taça Guanabara, por exemplo, mostra a cobrança de R$ 150 mil. Flamengo x Boavista, na fase de grupos, saiu a R$ 120 mil. Nos dois jogos, havia público presente. Hoje, o valor descontado é R$ 30 mil.

Até a parada, o custo/mês do estádio era em torno de R$ 2 milhões. Atualmente, se calcula uma redução de 30 a 40%. Isso se deve porque gastos com limpeza por exemplo, caíram pela metade pois, já que não há torcedores no estádio, ou seja, locais que recebiam um cuidado diário diminuiu drasticamente.