Foto: MARIE HOSPITAL

A Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro (DPRJ) e o Ministério Público estadual (MPRJ) modificaram a ação coletiva movida contra o Flamengo no ano passado, que trata sobre o incêndio no Ninho do Urubu. Os órgãos agora pedem um valor maior de indenização do clube para as famílias envolvidas, já que antes o fato era tratado como “acidente coletivo”.

De acordo com as instituições, foram requisitados ao rubro-negro a quantia de R$ 20 milhões em endenizações destinadas aos parentes das vítimas, sendo um milhão para cada pai e mãe.

Além disso, as entidades somaram à ação pedidos de indenização pelos danos patrimoniais e extrapatrimoniais individuais. Os danos patrimoniais se referem à perda da chance dos jovens de se tornarem jogadores de futebol profissionais. Os órgãos pedem que seja fixada 25% de probabilidade, e que se leve em conta currículo e performance dos atletas mortos.

Com base nisso a Defensoria e o Ministério Publico querem que seja confirmada a decisão tomada anteriormente, que faz o Flamengo ter de pagar R$ 10 mil mensais incidindo correção monetária juros moratórios e demais ônus legais.

O Flamengo entende que Defensoria e MP não representam as famílias e não reconhece tal movimentação como legítima. O clube tem acordo com quatro parentes, e ainda restam sete situações em aberto. Apenas a mãe de Rykelmo Vianna foi à Justiça.