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Nesta terça-feira (13), o atacante Victor Sá concedeu entrevista ao portal “Goal”. O atacante do Wolfsburg (ALE) de 27 anos contou um pouco de sua história no futebol, sua formação no Palmeiras e sua consolidação na Europa.

Questionado sobre um possível contato do Flamengo para sua contratação, Victor confirmou a informação:

“Teve contato sim com meus empresários, aí o desenrolar eu não sei dizer porque tem a questão da temporada aqui na Alemanha estar em andamento, não sei em que pé está, mas teve o contato com meus agentes e foi passado para mim que poderia haver alguma coisa. Ainda não estou a par de como está andando. É bem bacana o carinho, o torcedor brasileiro é assim, você fica até espantado. Um dia seu nome sai com o interesse e no mesmo dia, trinta minutos depois, a sua rede social está uma loucura, todo mundo te mandando mensagem, na sua rede, no da sua esposa, no da sua mãe. Eu fico muito feliz, ainda mais um time como o Flamengo, da expressão do Flamengo, tudo o que vem conquistando nos últimos anos. Eu fico feliz pelo interesse e se tiver que acontecer, com certeza seria um clube que seria uma honra para mim vestir essa camisa”.

Além disso, Sá comentou sobre sua inspiração em um ídolo rubro-negro que já atuou pelo Wolfsburg, o atacante Bruno Henrique.

“O Bruno Henrique eu me espelho bastante porque ele é um jogador, um ponta, tem característica do um contra um, ele só é mais alto, mas está o tempo todo na área. É um jogador que veio para cá também, fez o caminho de voltar ao Brasil e vem se destacando. É um jogador muito bom. Eu acompanho muito o futebol brasileiro, gosto muito de assistir. Às vezes fico aqui, tem o fuso, mas sempre que posso eu assisto”. 

Victor comentou sobre sua evolução tática na Europa e o que aprendeu por lá:

“Desde que cheguei eu aprendi bastante taticamente, antes eu era um jogador bem ponta, posso dizer que tentava fazer a jogada e sempre servir os outros atacantes. Quando cheguei na Europa passei a ter mais noção tática e também a chegar mais na área. Saber que o ponta tem que ir para cima, dar assistência, mas também tem que estar na área quando o outro ponta está com a bola, ter mais objetivo de gol. Isso se tornou um pouco meu diferencial. Hoje busco estar próximo do gol. Eu penso em servir, fazer o um contra um, mas se tenho a oportunidade de estar na área eu quero estar para tentar fazer gols. Isso começou desde a segunda divisão na Áustria, esse treinador que está ali ele dava muita ênfase a isso, que o ponta tinha que jogar um pouco por dentro também”. 

Por fim, o atacante comentou sobre as diferenças do futebol brasileiro para o europeu:

“A diferença realmente é a intensidade e taticamente. O futebol brasileiro tecnicamente é muito bom. Um jogador brasileiro se vier para a Europa com a consciencia de ele é bom tecnicamente mas que tem que se doar taticamente e fisicamente, ele vai conseguir sucesso. Mas muitos vem para cá com o pensamento de que bom tecnicamente basta e não é assim. O coletivo aqui é muito forte, os jogadores correm juntos, a intensidade é muito forte. Fisicamente você não em espaço para pensar. Você pega a bola, já tem que virar logo porque eles fecham os espaços. A diferença é essa, aqui eles não param e são muito focados no que fazem, taticamente são muito inteligentes e cobram isso bastante”.  

E aí torcedor, Victor Sá seria um bom reforço para o Mengão?

SRN

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