Foto: Paula Reis/Flamengo

O Fla basquete venceu na noite da última quinta-feira (12), o Instituto de Córdoba, no Maracanãzinho, pela semifinal da Champions League Américas, pelo placar de 66 a 64. Em quadra, raça não faltou, já que o clube estava perdendo por 20 pontos no primeiro quarto e conseguiu uma virada heróica. Uma vitória tão marcante que Gustavo de Conti, técnico do Flamengo, fez questão de destacar.

–  O time não é meu, não é do Marquinhos, esse time que está aqui no Flamengo é de todos os jogadores. Nesse jogo decisivo contra o Instituto, eu senti muito essa energia dentro do vestiário, principalmente os jogadores mais experientes, eles preocupados se os outros jogadores estavam ligados na partida. E isso ficou muito marcado na nossa reação no segundo tempo. Uma vitória histórica para todos nós.

Sobre o apoio incrível da nação rubro-negra, o técnico disse que a torcida do Flamengo sempre dará o apoio para o time e para os jogadores.

– É meio chover no molhado. Se a gente em um jogo ou outro não sabemos como iremos atuar, o jogador X ou Y se irá jogar o máximo dele ou não, mas uma coisa quando eu chego no ginásio eu tenho certeza que a torcida do Flamengo dará o seu máximo para nos apoiar. Eles nos cobram e nos incentivam nos momentos mais complicados. Eu não tenho dúvidas se a torcida não tivesse presente, a gente não teria virado esse jogo.

Já sobre a sua primeira final internacional como técnico, Gustavinho disse que ainda não parou para pensar nisso.

– Não deu pra pensar muito nisso ainda. Eu estava muito focado nesse jogo, eu passei o jogo gesticulando, xingando, entrando em quadra, quando as coisas não saem de um jeito, temos que achar outra maneira. Eu sou um treinador que não aceito derrotas, sempre busco dar um jeito, tudo isso dentro das regras é claro. Falta técnica faz parte da regra, cobrar faz parte da regra. Não deu muito tempo de pensar que será minha primeira final como técnico nesse tipo de competição. Mas sem dúvidas, eu quero muito esse título, muitos jogadores não tem também. Pra minha carreira como treinador será histórico se ocorrer. O mais importante é o Flamengo ganhar, mas claro que cada um tem seus objetivos também.

* Trechos retirados do Garrafão Rubro-negro