Foto: Alexandre Vidal
Marcelo Cortes/CRF

No clube desde 2016, Willian Arão passou por tudo no Flamengo, críticas, falhas, eliminações, convocações e títulos, como muitos gostam de pontuar, Arão deixou de ser o patinho feio, para se tornar o patinho bonito.

Patinho esse que, há alguns anos atrás, tinha sua saída encaminhada para o futebol grego, mas o destino não deixou que isso acontecesse e o volante permaneceu no Ninho do Urubu. Arão encontrou Jesus, não o lá de cima, mas sim o da beira do campo, treinador histórico do Flamengo, o maior de todos, por que não?

O treinador português mudou a vida do camisa 5, que virou peça incontestável no time titular do Flamengo. Ao lado de Gerson, formou uma dupla de volantes cobiçada pela Seleção Brasileira, mais tarde essa mesma dupla seria a dona da América.

Vindo do Botafogo, Arão teve uma turbulenta saída de sua ex-equipe, mas que talvez tenha deixado algumas saudades nos torcedores.

De temporada em temporada, seu currículo foi amentando:

2016: eliminado na Libertadores e na Sul-americana, além do terceiro lugar no Brasileirão.

2017: campeão carioca, eliminado na Libertadores, vice-campeão da Copa do Brasil e da Sul-americana, além do sexto lugar no Brasileirão.

2018: vice-campeão do Campeonato Brasileiro, eliminado nas oitavas da Libertadores e nas semis da Copa do Brasil.

2019: campeão carioca, brasileiro e da Libertadores, além do vice no Mundial contra o Liverpool.

2020: campeão da Taça Guanabara, da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-americana, aguarde aos próximos capítulos…