Foto: Bruno Sousa / Atlético

Segundo informação da Rádio Itatitaia, é o terceiro registro de um caso de assédio em menos de 10 dias na torcida do Atlético-MG. Anteriormente, no confronto com o Flamengo, alguns atleticanos entoaram cânticos preconceituosos no Maracanã, divulgado pelos próprios torcedores.

Ainda de acordo com a Rádio Itatiaia, o policial que atendeu ao chamado da torcedora também foi acionado pelo mesmo motivo na partida entre Atlético-MG e Grêmio. A torcedora, inclusive, registrou um Boletim de Ocorrência no local e, segundo a vítima, a alegação foi de ter sido “agarrada e beijada a força”.

Nesse sentido, recentemente o Fla foi denunciado pela Procuradoria do STJD por cantos homofóbicos no jogo da volta da Copa do Brasil, contra o Grêmio. Dessa forma, o rubro-negro foi condenado e precisa pagar uma multa de R$ 50 mil reais. Além disso, a procuradoria pediu a exclusão do Flamengo da próxima competição, em 2022.

Torcida do Atlético-MG não dá bons exemplos desde o retorno do público nos estádios

Nesse ínterim, os “maus exemplos” dos mineiros no Mineirão acontecem desde o retorno do público no estádio. Nas quartas de final da Libertadores contra o River Plate, no dia 18 de agosto, a prefeitura de Belo Horizonte liberou a torcida, mas com protocolos que precisariam ser cumpridos. No entanto, de acordo com o poder local, as medidas não foram respeitadas. Além disso, foram flagradas várias cenas de aglomeração nas arquibancadas, no momento em que a vacinação contra a COVID-19 não estava tão avançada quanto hoje.

Torcedores se aglomeram sem máscara antes de jogo em BH — Foto: Paulo Pires/TV Globo
Foto: Os arredores do Mineirão também tiveram aglomerações em agosto – Paulo Pires/TV Globo

Do mesmo modo, após ter entrado com uma ação no STJD com pedido para ter a torcida visitante no jogo contra o Flamengo, o time mineiro não é tão receptivo em seus domínios. Neste último jogo, contra o Corinthians ontem (10), os paulistas reclamaram por não poder entrar no Mineirão. Por causa de determinação da prefeitura de BH, do prefeito Alexandre Kalil, ex-presidente do Galo, torcedores visitantes ainda estão proibidos de frequentar os estádios na cidade.