A tragédia no Ninho do Urubu, que completou um ano ontem, é tratada sempre com muita lamentação e luto pelos jogadores do Flamengo. Mas um em especial faz questão de encará-la mais de perto: o meia Diego, que na época do incêndio tinha um sobrinho que era do sub-14 do clube e conhecia muito dos que morreram. Desde então, por imaginar que a dor poderia ser ainda mais próxima, se comprometeu a se tornar uma espécie de elo entre o elenco e as famílias das vítimas.

Ontem, por exemplo, Diego fez questão de enviar uma bíblia e uma camisa personalizada aos pais de Pablo, um dos dez meninos que morreram. O gesto de solidariedade, porém, está longe de ter sido uma novidade.

“Eu organizei realmente tudo isso aí. Não estive presente naquele momento (da entrega), porque estava concentrado, mas tenho mantido contato com eles. Eu quero que vocês (jornalistas) entendam que, desde que cheguei aqui, na posição que estou hoje, quero poder, em momentos como esse, me posicionar de forma positiva para que as pessoas se sintam representadas de alguma forma, e é o que tenho feito. De lá para cá, mantive contato com alguns familiares em muitos momentos, trocando mensagens ou pessoalmente”, revelou o jogador.

Fonte: Site UOL