Dorival
Crédito foto: Marcelo Cortes / Flamengo

O Flamengo foi eliminado para o Al Hilal na última terça-feira, e deixou escapar mais uma vez o título Mundial. Uma das maiores críticas por parte da torcida foi a mudança de técnico e o tempo que o Vítor Pereira teve para treinar o Flamengo.

Em entrevista exclusiva ao GE, Marcos Braz admitiu o arriscou alto ao fazer a troca com o Mundial batendo à porta, no entanto, não mostrou arrependimento em demitir Dorival. Para o dirigente, a troca era necessária e Vítor Pereira foi

– Entendo a pergunta, é pertinente, assim como o questionamento da torcida quando os resultados não vêm. O Flamengo, na Libertadores, teve o maior aproveitamento da história de um clube. Ganhou 12 de 13 jogos, e o empate aconteceu em um impedimento de quase um metro, porque não tinha VAR. Temos confiança no grupo, que é vencedor e campeão. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso – detalhou o dirigente.

Braz ainda emendou que a questão financeira não foi a única a influenciar na decisão pela interrupção do trabalho de Dorival:

– Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse.