Não será no Chile que o Flamengo disputará a grande final da Copa Libertadores da América, mas sim no Peru, no Estádio Monumental de Lima, no dia 23 de Novembro.

Rodolfo D’Onofrio, presidente do River Plate, entra em carro a caminho da reunião na Conmebol sobre a final da Copa Libertadores — Foto: Raphael Sibilla/Globo

A reunião que definiu a troca do local da partida, em decorrência dos problemas políticos vividos no Chile, durou mais de 5 horas, e foi organizada pela Conmebol, onde estavam presentes os Presidentes de Flamengo, Rodolfo Landim e do River Plate, Rodolfo D’Onofrio, além dos presidentes da CBF, Rogério Caboclo, e da AFA, Claudio Tapia.

Em conjunto, a confederação continental e os clubes não quiseram correr os riscos de manter o jogo no Chile  e nem colocar os torcedores de ambos os clubes e patrocinadores a situações de perigo.

Outro fator que pesou o fato de o futebol chileno estar paralisado há quase um mês, quando começaram os protestos. Nesta sexta-feira, um amistoso entre as seleções de Chile e Bolívia, que estava previsto para o dia 15 de novembro em Concepción, também foi cancelado.

Não restou opção a não ser tirar o jogo do Chile. Na tarde de segunda-feira, uma reunião por telefone entre os presidentes da Conmebol, CBF e AFA, ficou claro que não haveria condições para manter a partida. Faltava ouvir a posição dos clubes e por isso, Landim e D’Onofrio foram chamados para a reunião desta terça, quando a posição sobre a partida foi decidida.