Foto: Alexandre Vidal

O Flamengo está com moral pelo mundo. Não apenas por boas exibições ou pelas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, mas sim por boas transferências nesta janela de inverno. Segundo o jornal “AS”, da Espanha, devido as recentes negociações, o portal espanhol tratou o Flamengo como o rei do mercado de transferências. Somente nesta janela, o Rubro-negro movimentou mais de 70 milhões de euros.

A publicação do jornal espanhol mostrou as vendas do Flamengo, e citou a principal: a venda de Reinier para o Real Madrid. Somente com a venda dele, o Rubro-negro lucrou 30 milhões de euros. Além de Reinier, Pablo Marí foi emprestado, até julho, para o Arsenal por um valor de 5 milhões de euros, podendo receber mais 6 milhões, caso o clube inglês queira contratar o zagueiro em definitivo. Ainda teve a venda Matheus Savio para o Kashima Reysol por 1 milhão de euro. No total foram 36 milhões.

Com um bom dinheiro em caixa, o Flamengo foi às compras. A maior contratação da história do Rubro-negro foi a de Gabigol. O atacante custou 17,5 milhões (cerca de 74 milhões de reais). Em seguida chegou Michael, que estava no Goiás. A revelação do Brasileirão 2019 custou 7,5 milhões de euros, outros 7 por Léo Pereira, o zagueiro que chega para substituir Marí. Além disso, a transferência de Pedro da Fiorentina custou um milhão de euro. Por fim, ainda teve Thiago, um jovem de 18 anos que veio do Nautico pelo qual pagou 1,6 milhão. No total, eles somam 34,6 milhões. Pedro Rocha e Thiago Maia vieram por empréstimo (assim como o atacante Pedro), porém vieram sem custos.

Se analisarmos o que outros grandes clubes da América do Sul gastaram/entraram, a diferença é notável. No entanto, é verdade que ainda existem dias no mercado em alguns países, é claro que ninguém consegue se aproximar dos números do Flamengo.

No Brasil, dos principais candidatos, apenas o Athletico Paranaense conseguiu gastar 20 milhões, dos quais a maioria vem da venda de Bruno Guimarães. Palmeiras (18 milhões), Grêmio (10 milhões) ou Internacional (12 milhões), clubes presentes na América do Sul, não conseguem se destacar a esse respeito.

No resto do continente, mais do mesmo ou pior. River e Boca, que são a principal alternativa ao poder econômico do Brasil, também não se aproximam. Nenhum deles se moveu muito neste mercado, em parte por causa da crise econômica pela qual a Argentina está passando. Enquanto o Millonarios movimentou 19,5 milhões, o Boca apenas 3, provenientes da compra final de Lisandro López. O Xeneize fez outra incorporação, Pol Fernández , mas foi concedida.