Camisa branca do Flamengo contra o Sport
Reprodução: Alexandre Vidal/CRF

Ceni demorou, mas encontrou a equipe titular do Flamengo. Mesmo com alguns jogadores que eram questionados pela torcida como Arão (na zaga), G. Henrique e Diego, o treinador conseguiu compactar a equipe, que poderia ter saído de Recife com uma goleada. Os 3×0 foram justos, o segundo tempo menos “pegado” é justificável por conta da sequência de jogos, o título parece cada vez mais real e próximo com a melhora do time.

Diego Alves – É uma pena o que vem acontecendo com o goleiro. É notória a diferença de liderança dele na equipe, porém, o corpo parece não aguentar mais. Talvez seja a hora de Diego repensar sua continuidade na carreira. 6,0

| Arão – Mais uma atuação segura como defensor. O camisa 5 parece se adaptar mais, a cada rodada e seu posicionamento melhora e vem crescendo junto com a equipe. 7,0

| F. Luís – Talvez discreto em glamour, mas eficiente em sua função, as laterais do Flamengo vem melhorando e com elas, as atuações pelos lados na equipe. Filipe foi maestro pela esquerda e somou no sistema defensivo e ofensivo. 7,0

| Gerson – Uma sequência de bons jogos do Gerson. O coringa da Gávea é de uma elegância e força absurda, os defensores não sabem como marcar Gerson e após a saída dele, a equipe teve uma queda de equilíbrio grande. 7,5

| Arrascaeta – Ceni vem dando engrenagem ao Arrasca, jogando mais perto dos atacantes do meia sempre deixa ou um gol ou uma assistência por jogo, criativo e reativo, vem sendo importante para o crescimento do Flamengo.

| Gabigol – Não vem só sendo importante para a arrancada do título, vem sendo a cara e o cara da arrancada. Apesar de muitos gols perdidos, o camisa 9 corre e abre um leque de opções para que essas criações de gols aconteçam. Mais uma boa partida, um pouco mais de capricho ao artilheiro, apenas. 8,5

Rogério não pode não pensar em atacar mais os adversários, não mais, o melhor ataque do Brasil será necessário para o título. Ceni tem o privilégio de ter Bruno Henrique, Pedro e Gabriel como opções de gols, o segredo é não inventar, apenas se for necessário, reinventar, como foi o caso do resgate de Arão e Diego. Rumo ao BI.